1- A Evolução
da Assistência à Saúde nos Períodos Históricos
Período Pré-Cristão
Neste período as doenças eram tidas como um castigo de Deus
ou resultavam do poder do demônio. Por isso os sacerdotes ou feiticeiras
acumulavam funções de médicos e enfermeiros. O tratamento consistia em aplacar
as divindades, afastando os maus espíritos por meio de sacrifícios. Usavam-se:
massagens, banho de água fria ou quente, purgativos, substâncias provocadoras
de náuseas. Mais tarde os sacerdotes adquiriam conhecimentos sobre plantas
medicinais e passaram a ensinar pessoas, delegando-lhes funções de enfermeiros
e farmacêuticos. Alguns papiros, inscrições, monumentos, livros de orientações política
e religiosa, ruínas de aquedutos e outras descobertas nos permitem formar uma ideia
do tratamento dos doentes.
Egito
Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina
conhecida em sua época. As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da
recitação de fórmulas religiosas. Pratica-se o hipnotismo, a interpretação de
sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras.
Havia ambulatórios gratuitos, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio
aos desamparados.
Índia
Documentos do século VI A.C. nos dizem que os hindus
conheciam: ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos
para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo. Realizavam alguns
tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam
fraturas. Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da
enfermagem e da medicina. Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de
hospitais. Foram os únicos, na época, que citaram enfermeiros e exigiam deles
qualidades morais e conhecimentos científicos. Nos hospitais eram usados
músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes. O bramanismo fez
decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano -
proibia a dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram
consideradas castigo.
Assíria e Babilônia
Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para
médicos incompetentes, tais como: amputação das mãos, indenização, etc. A
medicina era baseada na magia - acreditava-se que sete demônios eram os
causadores das doenças. Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações
usadas contra ataques dos demônios. Nos documentos assírios e babilônicos não
há menção de hospitais, nem de enfermeiros. Conheciam a lepra e sua cura
dependia de milagres de Deus, como no episódio bíblico do banho no rio Jordão.
"Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará limpa".(II
Reis: 5, 10-11)
China
Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes. As doenças
eram classificadas da seguinte maneira: benignas, médias e graves. Os
sacerdotes eram divididos em três categorias que correspondiam ao grau da
doença da qual se ocupava. Os templos eram rodeados de plantas medicinais. Os
chineses conheciam algumas doenças: varíola e sífilis. Procedimentos: operações
de lábio. Tratamento: anemias indicavam ferro e fígado; doenças da pele,
aplicavam o arsênico. Anestesia: ópio. Construíram alguns hospitais de
isolamento e casas de repouso. A cirurgia não evoluiu devido a proibição da
dissecação de cadáveres.
Japão
Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina
era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais.
Grécia
As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia. Apolo,
o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes
e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham
casas para tratamento dos doentes. A medicina era exercida pelos
sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento:
banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se
valor à beleza física, cultural e a hospitalidade. O excesso de respeito pelo
corpo atrasou os estudos anatômicos. O nascimento e a morte eram considerados
impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves. A
medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença
de que as doenças eram causadas por maus espíritos. Hipócrates é considerado o
Pai da Medicina. Observava o doente, fazia diagnóstico, prognóstico e a
terapêutica. Reconheceu doenças como: tuberculose, malária, histeria, neurose, luxações
e fraturas. Seu princípio fundamental na terapêutica consistia em "não
contrariar a natureza, porém auxiliá-la a reagir". Tratamentos usados:
massagens, banhos, ginásticas, dietas, sangrias, ventosas, vomitórios,
purgativos e calmantes, ervas medicinais e medicamentos minerais.
Roma
A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo
era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos eram um povo,
essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão
destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela
limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de
esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade, na via Apia. O
desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do povo grago.
O cristianismo foi a maior revolução social de todos os
tempos. Influiu positivamente através da reforma dos indivíduos e da família.
Os cristãos praticavam uma tal caridade, que movia os pagãos: "Vede como
eles se amam". Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram
objeto de cuidados especiais por parte da Igreja.
2 - Origem da
Profissão
A profissão surgiu do desenvolvimento e evolução das
práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos. As práticas de saúde
instintivas foram às primeiras formas de prestação de assistência. Num primeiro
estágio da civilização, estas ações garantiam ao homem a manutenção da sua
sobrevivência, estando na sua origem, associadas ao trabalho feminino,
caracterizado pela prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano
de fundo as concepções evolucionistas e teológicas, Mas, como o domínio dos
meios de cura passaram a significar poder, o homem, aliando este conhecimento
ao misticismo, fortaleceu tal poder e apoderou-se dele.
Quanto à Enfermagem, as únicas referências concernentes à
época em questão estão relacionadas com a prática domiciliar de partos e a
atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada que dividiam as
atividades dos templos com os sacerdotes.
As práticas de saúde mágico-sacerdotais abordavam a relação
mística entre as práticas religiosas e de saúde primitivas desenvolvidas pelos
sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo,
verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta
do século V A.C. Essas ações permanecem por muitos séculos desenvolvidos nos
templos que, a princípio, foram simultaneamente santuários e escolas, onde os
conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Posteriormente, desenvolveram-se
escolas específicas para o ensino da arte de curar no sul da Itália e na
Sicília, propagando-se pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da
costa.
Naquelas escolas pré-hipocráticas, eram variadas as
concepções acerca do funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças,
concepções essas, que, por muito tempo, marcaram a fase empírica da evolução
dos conhecimentos em saúde. O ensino era vinculado à orientação da filosofia e
das artes e os estudantes viviam em estreita ligação com seus mestres, formando
as famílias, as quais serviam de referência para mais tarde se organizarem em
castas. As práticas de saúde no alvorecer da ciência - relacionam a evolução
das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência,
quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no
século V a.C., estendendo-se até os primeiros séculos da Era Cristã.
A prática de saúde, antes mística e sacerdotal, passa agora
a ser um produto desta nova fase, baseando-se essencialmente na experiência, no
conhecimento da natureza, no raciocínio lógico - que desencadeia uma relação de
causa e efeito para as doenças - e na especulação filosófica, baseada na
investigação livre e na observação dos fenômenos, limitada, entretanto, pela
ausência quase total de conhecimentos anatomofisiológicos. Essa prática
individualista volta-se para o homem e suas relações com a natureza e suas leis
imutáveis. Este período é considerado pela medicina grega como período
hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que como já foi demonstrado no
relato histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de
curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método
indutivo, da inspeção e da observação. Não há caracterização nítida da prática
de Enfermagem nesta época.
As práticas de saúde monástico-medievais focalizavam a
influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade
feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo. Esta
época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga,
desenvolvida por religiosos e abrange o período medieval compreendido entre os
séculos V e XIII. Foi um período que deixou como legado uma série de valores
que, com o passar dos tempos, foram aos poucos legitimados a aceitos pela
sociedade como características inerentes à Enfermagem. A abnegação, o espírito
de serviço, a obediência e outros atributos que dão à Enfermagem, não uma
conotação de prática profissional, mas de sacerdócio.
As práticas de saúde pós-monásticas evidenciam a evolução
das ações de saúde e, em especial, do exercício da Enfermagem no contexto dos
movimentos Renascentistas e da Reforma Protestante. Corresponde ao período que
vai do final do século XIII ao início do século XVI. A retomada da ciência, o
progresso social e intelectual da Renascença e a evolução das universidades não
constituíram fator de crescimento para a Enfermagem. Enclausurada nos hospitais
religiosos, permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, vindo
desagregar-se ainda mais a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das
conturbações da Santa Inquisição. O hospital, já negligenciado, passa a ser um
insalubre depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças utilizam as
mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos.
Sob exploração deliberada, considerada um serviço doméstico,
pela queda dos padrões morais que a sustentava, a prática de enfermagem
tornou-se indigna e sem atrativos para as mulheres de casta social elevada.
Esta fase tempestuosa, que significou uma grave crise para a Enfermagem,
permaneceu por muito tempo e apenas no limiar da revolução capitalista é que
alguns movimentos reformadores, que partiram, principalmente, de iniciativas
religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos
hospitais.
As práticas de saúde no mundo moderno analisam as ações de
saúde e , em especial, as de Enfermagem, sob a ótica do sistema
político-econômico da sociedade capitalista. Ressaltam o surgimento da
Enfermagem como atividade profissional institucionalizada. Esta análise
inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento
da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX.
3 - Enfermagem Moderna
O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos
hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no posicionamento do
médico como principal responsável por esta reordenação, que vamos encontrar as
raízes do processo de disciplina e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da
fase sombria em que esteve submersa até então.
Naquela época, estiveram sob piores condições, devido a
predominância de doenças infectocontagiosas e a falta de pessoas preparadas
para cuidar dos doentes. Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias
casas, enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa, tornavam-se
objeto de instrução e experiências que resultariam num maior conhecimento sobre
as doenças em benefício da classe abastada.
É neste cenário que a Enfermagem passa a atuar, quando
Florence Nightingale é convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para
trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Criméia.
4 - Período
Florence Nightingale
Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha
de ingleses. Possuía inteligência incomum, tenacidade de propósitos,
determinação e perseverança - o que lhe permitia dialogar com políticos e
oficiais do Exército, fazendo prevalecer suas ideias. Dominava com facilidade o
inglês, o francês, o alemão, o italiano, além do grego e latim. No desejo
de realizar-se como enfermeira, passa o inverno de 1844 em Roma, estudando as
atividades das Irmandades Católicas. Em 1849 faz uma viagem ao Egito e
decide-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as
diaconisas. Decidida a seguir sua vocação, procura completar seus
conhecimentos que julga ainda insuficiente. Visita o Hospital de Dublin
dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20
anos antes. Conhece as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de La
Providence em Paris. Aos poucos vai se preparando para a sua grande
missão. Em 1854, a Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra à Rússia: é
a Guerra da Criméia. Os soldados acham-se no maior abandono. A mortalidade
entre os hospitalizados é de 40%. Florence partiu para Scutari com 38
voluntárias entre religiosas e leigas vindas de diferentes hospitais. Algumas
enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por
indisciplina. A mortalidade decresce de 40% para 2%. Os soldados fazem dela o
seu anjo da guarda e ela será imortalizada como a "Dama da Lâmpada"
porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes.
Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida
de inválida. Dedica-se porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos
trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este
prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos
da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem em 1859. Após a guerra, Florence
fundou uma escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir
de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. A
disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola Nightingaleana,
bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de
duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras
escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para
ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas
mãos das enfermeiras. Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando
florescente o ensino de Enfermagem. Assim, a Enfermagem surge não mais como uma
atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação
assalariada que vem atender a necessidade de mão de obra nos hospitais,
constituindo-se como uma prática social institucionalizada e específica.
5 - Primeiras
Escolas de Enfermagem
Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem
tiveram que enfrentar, devido à incompreensão dos valores necessários ao
desempenho da profissão, as escolas se espalharam pelo mundo, a partir da
Inglaterra. Nos Estados Unidos a primeira Escola foi criada em 1873. Em 1877 as
primeiras enfermeiras diplomadas começam a prestar serviços a domicílio em New
York.
As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia da
Escola Florence Nightingale, baseada em quatro ideias chave:
- O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino e ser mantido pelo dinheiro público.
- As escolas de treinamento deveriam ter uma estreita associação com os hospitais, mas manter sua independência financeira e administrativa.
- Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de pessoas não envolvidas em Enfermagem.
- As estudantes deveriam, durante o período de treinamento, ter residência à disposição, que lhes oferecesse ambiente confortável e agradável, próximo ao hospital.
6 - Sistema Nightingale de Ensino
As escolas conseguiram sobreviver graças aos pontos
essenciais estabelecidos:
1º. Direção da escola por uma Enfermeira.
2º. Mais ensino metódico, em vez de apenas ocasional.
3º. Seleção de candidatos do ponto de vista físico, moral,
intelectual e aptidão profissional.
https://www.youtube.com/watch?v=sYZnzt0CJtE
7 - História da Enfermagem no Brasil
A organização da Enfermagem na Sociedade Brasileira começa
no período colonial e vai até o final do século XIX. A profissão surge como uma
simples prestação de cuidados aos doentes, realizada por um grupo formado, na
sua maioria, por escravos, que nesta época trabalhavam nos domicílios. Desde o
princípio da colonização foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que
tiveram origem em Portugal.
A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de
Santos, em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio de
Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e Curitiba, esta
inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro II e Dona Tereza Cristina.
No que diz respeito à saúde do povo brasileiro, merece
destaque o trabalho do Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de
ciências e catequeses. Foi além. Atendia aos necessitados, exercendo atividades
de médico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos estudos de valor sobre o
Brasil, seus primitivos habitantes, clima e as doenças mais comuns.
A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais minuncioasamentes
descritas. Supõe-se que os Jesuítas
faziam a supervisão do serviço que era prestado por pessoas treinadas por eles.
Não há registro a respeito.
Outra figura de destaque é Frei Fabiano Cristo, que durante
40 anos exerceu atividades de enfermeiro no Convento de Santo Antônio do
Rio de Janeiro (Séc. XVIII).
Os escravos tiveram papel relevante, pois auxiliavam os
religiosos no cuidado aos doentes. Em 1738, Romão de Matos Duarte consegue
fundar no Rio de Janeiro a Casa dos Expostos. Somente em 1822, o Brasil tomou
as primeiras medidas de proteção à maternidade que se conhecem na legislação
mundial, graças a atuação de José Bonifácio Andrada e Silva. A primeira sala de
partos funcionava na Casa dos Expostos em 1822. Em 1832 organizou-se o ensino
médico e foi criada a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. A escola de
parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano seguinte a célebre Madame
Durocher, a primeira parteira formada no Brasil.
No começo do século XX, grande números de teses médicas
foram apresentadas sobre Higiene Infantil e Escolar, demonstrando os resultados
obtidos e abrindo horizontes e novas realizações. Esse progresso da medicina,
entretanto, não teve influência imediata sobre a Enfermagem.
Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império,
raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial menção o de Anna Nery.
8 - Anna Nery
Aos 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na
Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery,
enviuvando aos 30 anos. Seus dois filhos, um médico militar e um oficial
do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai
(1864-1870), sob a presidência de Solano Lopes. O mais jovem aluno do 6º ano de
Medicina oferece seus serviços médicos em prol dos brasileiros. Anna Nery
não resiste à separação da família e escreve ao Presidente da Província,
colocando-se à disposição de sua Pátria. Em 15 de agosto parte para os campos
de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam. Improvisa hospitais e não
mede esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, retorna ao
Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor
Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal. O
governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de
campanha. Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880.
A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o
seu nome. Anna Nery que, como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos
da época que faziam da mulher prisioneira do lar.
https://www.youtube.com/watch?v=nQJD-SjwPBc
9 -
Desenvolvimento da Educação em Enfermagem no Brasil (Séc. XIX)
Ao final do século XIX, apesar de o Brasil ainda ser um imenso
território com um contingente populacional pouco e disperso, um processo de
urbanização lento e progressivo já se fazia sentir nas cidades que possuíam
áreas de mercado mais intensas, como São Paulo e Rio de Janeiro.
As doenças infectocontagiosas, trazidas pelos europeus e
pelos escravos africanos, começam a propagar-se rápida e progressivamente.
A questão saúde passa a constituir um problema
econômico-social. Para deter esta escalada que ameaçava a expansão comercial
brasileira, o governo, sob pressões externas, assume a assistência à saúde
através da criação de serviços públicos, da vigilância e do controle mais
eficaz sobre os portos, inclusive estabelecendo quarentena revitaliza, através
da reforma Oswaldo Cruz introduzida em 1904, a Diretoria-Geral de Saúde
Pública, incorporando novos elementos à estrutura sanitária, como o Serviço de
Profilaxia da Febre Amarela, a Inspetoria de Isolamento e Desinfecção e o
Instituto Soroterápico Federal, que posteriormente veio se transformar no
Instituto Oswaldo Cruz.
Mais tarde, a Reforma Carlos Chagas (1920), numa tentativa
de reorganização dos serviços de saúde, cria o Departamento Nacional de Saúde
Pública, Órgão que, durante anos, exerceu ação normativa e executiva das
atividades de Saúde Pública no Brasil.
A formação de pessoal de Enfermagem para atender
inicialmente aos hospitais civis e militares e, posteriormente, às atividades
de saúde pública, principiou com a criação, pelo governo, da Escola
Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, no Rio de Janeiro, junto ao Hospital
Nacional de Alienados do Ministério dos Negócios do Interior. Esta escola, que
é de fato a primeira escola de Enfermagem brasileira, foi criado pelo Decreto
Federal nº 791, de 27 de setembro de 1890, e denomina-se hoje Escola de
Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro -
UNI-RIO.
10 - Cruz
Vermelha Brasileira
A Cruz Vermelha Brasileira foi organizada e instalada no
Brasil em fins de 1908, tendo como primeiro presidente o médico Oswaldo Cruz.
Destacou-se a Cruz Vermelha Brasileira por sua atuação durante a I Guerra
Mundial (1914-1918).
Durante a epidemia de gripe espanhola (1918), colaborou na
organização de postos de socorro, hospitalizando doentes e enviando socorristas
a diversas instituições hospitalares e a domicílio. Atuou também socorrendo
vítimas das inundações, nos Estados de Sergipe e Bahia, e as secas do Nordeste.
Muitas das socorristas dedicaram-se ativamente à formação de voluntárias,
continuando suas atividades após o término do conflito.
11 - Primeiras
Escolas de Enfermagem no Brasil
1. Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto"
Esta escola é a mais antiga do Brasil, data de 1890, foi
reformada por Decreto de 23 de maio de 1939. O curso passou a três anos de
duração e era dirigida por enfermeiras diplomadas. Foi reorganizada por Maria
Pamphiro, uma das pioneiras da Escola Anna Nery.
2. Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
Começou em 1916 com um curso de socorrista, para atender às
necessidades prementes da 1ª Guerra Mundial. Logo foi evidenciada a necessidade
de formar profissionais (que desenvolveu-se somente após a fundação da Escola
Anna Nery) e o outro para voluntários. Os diplomas expedidos pela escola eram
registrados inicialmente no Ministério da Guerra e considerados oficiais. Esta
encerrou suas atividades.
3. Escola Anna Nery
A primeira diretoria foi Miss Clara Louise Kienninger,
senhora de grande capacidade e virtude, que soube ganhar o coração das
primeiras alunas. Com habilidade fora do comum, adaptou-se aos costumes
brasileiros. Os cursos tiveram início em 19 de fevereiro de 1923, com 14
alunas. Instalou-se pequeno internato próximo ao Hospital São Francisco de
Assis, onde seriam feitos os primeiros estágios. Em 1923, durante um surto de
varíola, enfermeiras e alunas dedicaram-se ao combate à doença. Enquanto nas
epidemias anteriores o índice de mortalidade atingia 50%, desta vez baixou para
15%. A primeira turma de Enfermeiras diplomou-se em 19 de julho de 1925.
Destacam-se desta turma as Enfermeiras Laís Netto dos Reys, Olga Salinas
Lacôrte, Maria de Castro Pamphiro e Zulema Castro, que obtiveram bolsa de
estudos nos Estados Unidos. A primeira diretora brasileira da Escola Anna Nery
foi Raquel Haddock Lobo, nascida a 18 de junho de 1891. Foi a pioneira da
Enfermagem moderna no Brasil. esteve na Europa durante a Primeira Grande
Guerra, incorporou-se à Cruz Vermelha Francesa, onde se preparou para os
primeiros trabalhos. De volta ao Brasil, continuou a trabalhar como Enfermeira.
Faleceu em 25 de setembro de 1933.
4. Escola de Enfermagem Carlos Chagas
Por Decreto nº 10.925, de 7 de junho de 1933 e iniciativa de
Dr. Ernani Agrícola, diretor da Saúde Pública de Minas Gerais, foi criado pelo
Estado a Escola de Enfermagem "Carlos Chagas", a primeira a funcionar
fora da Capital da República. A organização e direção dessa Escola coube a Laís
Netto dos Reys, sendo inaugurada em 19 de julho do mesmo ano. A Escola
"Carlos Chagas", além de pioneira entre as escolas estaduais, foi a
primeira a diplomar religiosas no Brasil.
5. Escola de Enfermagem "Luisa de Marillac"
Fundada e dirigida por Irmã Matilde Nina, Filha de caridade,
a Escola de Enfermagem Luisa de Marillac representou um avanço na Enfermagem
Nacional, pois abria largamente suas portas, não só às jovens estudantes
seculares, como também às religiosas de todas as Congregações. É a mais antiga
escola de religiosas no Brasil e faz parte da União Social Camiliana,
instituição de caráter confessional da Província Camiliana Brasileira.
6. Escola Paulista de Enfermagem
Fundada em 1939 pelas Franciscanas Missionárias de Maria,
foi a pioneira da renovação da enfermagem na Capital paulista, acolhendo também
religiosas de outras Congregações. Uma das importantes contribuições dessa
escola foi início dos Cursos de Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica. Esse
curso que deu origem a tantos outros, é atualmente ministrado em várias escolas
do país.
7. Escola de Enfermagem da USP
Fundada com a colaboração da Fundação de Serviços de Saúde
Pública (FSESP) em 1944, faz parte da Universidade de São Paulo. Sua primeira
diretora foi Edith Franckel, que também prestara serviços como Superintendente
do Serviço de Enfermeiras do Departamento de Saúde. A primeira turma
diplomou-se em 1946.
12 - Associação
Brasileira de Enfermagem - ABEn
Sociedade civil sem fins lucrativos que congrega enfermeiras
e técnicos em enfermagem, fundada em agosto de 1926, sob a denominação de
"Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras". É uma
entidade de direito privado, de caráter científico e assistencial regida pelas
disposições do Estatuto, Regulamento Geral ou Regimento Especial em 1929, no
Canadá, na Cidade de Montreal, a Associação Brasileira de Enfermagem, foi
admitida no Conselho Internacional de Enfermeiras (I.C.N.). Por um espaço de
tempo a associação ficou inativa. Em 1944, um grupo de enfermeiras resolveu
reerguê-la com o nome Associação Brasileira de Enfermeiras Diplomadas. Seus
estatutos foram aprovados em 18 de setembro de 1945. Foram criadas Seções
Estaduais, Coordenadorias de Comissões. Ficou estabelecido que em qualquer
Estado onde houvesse 7 (sete) enfermeiras diplomadas, poderia ser formada uma
Seção. Em 1955, esse número foi elevado a 10 (dez). Em 1952, a Associação foi
considerada de Utilidade Pública pelo Decreto nº 31.416/52. Em 21 de agosto de
1964, foi mudada a denominação para Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn,
com sede em Brasília, funciona através de Seções formadas nos Estados, e no
Distrito Federal, as quais, por sua vez, poderão subdividir-se em Distritos
formados nos Municípios das Unidades Federativas da União.
Finalidades da ABEn
- Congregar os enfermeiros e técnicos em enfermagem, incentivar o espírito de união e solidariedade entre as classes;
- Promover o desenvolvimento técnico, científico e profissional dos integrantes de Enfermagem do País;
- Promover integração às demais entidades representativas da Enfermagem, na defesa dos interesses da profissão.
Estrutura
ABEn é constituída pelos seguintes órgãos, com jurisdição
nacional:
a) Assembleia de delegados
b) Conselho Nacional da ABEn (CONABEn)
c) Diretoria Central
d) Conselho Fiscal
Realizações da ABEn
Congresso Brasileiro em Enfermagem
Uma das formas eficazes que a ABEn utiliza para beneficiar a
classe dos enfermeiros, reunindo enfermeiros de todo o país nos Congressos para
fortalecer a união entre os profissionais, aprofundar a formação profissional e
incentivar o espírito de colaboração e o intercâmbio de conhecimentos.
Revista Brasileira de Enfermagem
A Revista Brasileira de Enfermagem é Órgão Oficial,
publicado bimestralmente e constitui grande valor para a classe, pois trata de
assuntos relacionados à saúde, profissão e desenvolvimento da ciência. A idéia
da publicação da Revista surgiu em 1929, quando Edith Magalhães Franckel,
Raquel Haddock Lobo e Zaira Cintra Vidal participaram do Congresso do I.C.N. em
Montreal, Canadá. Numa das reuniões de redatoras da Revista, Miss Clayton
considerou indispensável ao desenvolvimento profissional a publicação de um
periódico da área. Em maio de 1932 foi publicado o 1º número com o nome de
"Anais de Enfermagem", que permaneceu até 1954. No VII Congresso
Brasileiro de Enfermagem foi sugerida e aceita a troca do nome para
"REVISTA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM"- ABEn (REBen). Diversas
publicações estão sendo levadas a efeito: Manuais, Livros didáticos, Boletim
Informativo, Resumo de Teses, Jornal de Enfermagem.
https://www.youtube.com/watch?v=m8cvAUgypCI
13 - Sistema
COFEN/CORENs
Histórico
a) Criação- Em 12 de julho de 1973, através da Lei 5.905,
foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem, constituindo em
seu conjunto Autarquias Federais, vinculadas ao Ministério do Trabalho e
Previdência Social. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são Órgãos
disciplinadores do exercício da Profissão de Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares
de Enfermagem. Em cada Estado existe um Conselho Regional, os quais estão subordinados
ao Conselho federal, que é sediado no Rio de Janeiro e com Escritório Federal
em Brasília.
b) Direção- Os Conselhos Regionais são dirigidos pelos
próprios inscritos, que formam uma chapa e concorrem à eleições. O mandato dos
membros do COFEN/CORENs é honorífico e tem duração de três anos, com direito
apenas a uma reeleição. A formação do plenário do COFEN é composta pelos
profissionais que são eleitos pelos Presidentes dos CORENs.
c) Receita- A manutenção do Sistema COFEN/CORENs é feita através
da arrecadação de taxas emolumentos por serviços prestados, anuidades, doações,
legados e outros, dos profissionais inscritos nos CORENs.
d) Finalidade- O objetivo primordial é zelar pela qualidade
dos profissionais de Enfermagem e cumprimento da Lei do Exercício
Profissional.
O Sistema COFEN/CORENs encontra-se representado em 27
Estados Brasileiros, sendo este filiado ao Conselho Internacional de
Enfermeiros em Genebra.
Competências
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN)
" Normatizar e expedir instruções, para uniformidade de
procedimento e bom funcionamento dos Conselhos Regionais;
" Esclarecer dúvidas apresentadas pelos CORENs;
" Apreciar Decisões dos COREns;
" Aprovar contas e propostas orçamentárias de
Autarquia, remetendo-as aos Órgãos competentes;
" Promover estudos e campanhas para aperfeiçoamento
profissional;
" Exercer as demais atribuições que lhe forem
conferidas por lei.
Conselho Regional de Enfermagem (COREN)
" Deliberar sobre inscrições no Conselho e seu
cancelamento;
" Disciplinar e fiscalizar o exercício profissional,
observando as diretrizes gerais do COFEN;
" Executar as instruções e resoluções do COFEN;
" Expedir carteira e cédula de identidade profissional,
indispensável ao exercício da profissão, a qual tem validade em todo o
território nacional;
" Fiscalizar e decidir os assuntos referentes à Ética
Profissional impondo as penalidades cabíveis;
" Elaborar a proposta orçamentária anual e o projeto de
seu regimento interno, submetendo-os a aprovação do COFEN;
" Zelar pelo conceito da profissão e dos que a
exercem;
" Propor ao COFEN medidas visando a melhoria do
exercício profissional;
" Eleger sua Diretoria e seus Delegados a nível central
e regional;
" Exercer as demais atribuições que lhe forem
conferidas pela Lei 5.905/73 e pelo COFEN.
Sistema de Disciplina e Fiscalização
O Sistema de Disciplina e Fiscalização do Exercício
Profissional da Enfermagem, instituído por lei, desenvolve suas atividades
segundo as normas baixadas por Resoluções do COFEN. O Sistema é constituído dos
seguintes objetivos:
a) Área disciplinar normativa: Estabelecendo critérios de
orientação e aconselhamento para o exercício da Enfermagem, baixando normas
visando o exercício da profissão, bem como atividade na área de Enfermagem nas
empresas, consultórios de Enfermagem, observando as peculiaridades atinentes à
Classe e a conjuntura de saúde do país.
b) Área disciplinar corretiva: Instaurando processo em casos
de infrações ao Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, cometidas
pelos profissionais inscritos e, no caso de empresa, processos administrativos,
dando prosseguimento aos respectivos julgamentos e aplicações das penalidades
cabíveis; encaminhando às repartições competentes os casos de alçada
destas.
c) Área fiscalizatória: Realizando atos e procedimentos para
prevenir a ocorrência de Infrações à legislação que regulamenta o exercício da
Enfermagem; inspecionando e examinando os locais públicos e privados, onde a
Enfermagem é exercida, anotando as irregularidades e infrações verificadas,
orientando para sua correção e colhendo dados para a instauração dos processos
de competência do COREN e encaminhando às repartições competentes,
representações.
14 - O Símbolo
da Enfermagem
Resolução COFEN-218
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas
atribuições legais estatutárias; Considerando os estudos e subsídios contidos
no PAD-COFEN No 50/98, sobre “padronização de juramento, pedra, cor e símbolos
a serem utilizados nas solenidades de formaturas ou representativas da
profissão”, pelo Grupo de Trabalho constituído através da Portaria
COREN-49/98;
Considerando as diversas consultas sobre o tema, que
constantemente são efetuadas;
Considerando inexistir legislação, normatizando a
matéria;
Considerando deliberação do Plenário em sua Reunião
Ordinária de no 273, realizada em 28.04.99.
Resolve:
Art 1o - Aprovar o regulamento anexo que dispõe sobre
juramento a ser proferido nas solenidades de formatura dos cursos de
Enfermagem, bem como a pedra, a cor e o brasão ou marca que representará a
Enfermagem, em anéis e outros acessórios que venham a ser utilizados em nome da
profissão.
Art 2o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação.
Rio de Janeiro, 09 de julho de 1999.
Hortência Maria de Santana COREN-SE No 28.275
Nelson da Silva Parreiras COREN-GO No 19.377
Primeiro-secretário
Regulamento aprovado pela Resolução 280/00 I – Simbologia
Aplicada à Enfermagem
Os significados dados aos símbolos utilizados na
Enfermagem, são os seguintes:
Lâmpada: caminho, ambiente
Cobra: magia, alquimia Cobra + cruz: ciência
Seringa: técnica Cor verde: paz, tranqüilidade, cura,
saúde
Pedra símbolo da Enfermagem: esmeralda
Cor que representa a Enfermagem: verde
esmeralda
Símbolo: lâmpada, conforme modelo apresentado. Brasão ou
marca de anéis ou acessórios:
Enfermeiro: lâmpada e cobra + cruz
Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa II
Juramento
“Solenemente, na presença de Deus e desta assembleia,
juro: Dedicar minha vida profissional a serviço da humanidade, respeitando a
dignidade e os direitos da pessoa humana, exercendo a Enfermagem com
consciência e fidelidade; guardar os segredos que me forem confiados; respeitar
o ser humano desde a concepção até depois da morte; não praticar atos que
coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; atuar junto à
equipe de saúde para o alcance da melhoria do nível de vida da população; manter
elevados os ideais de minha profissão, obedecendo os preceitos da ética, da
legalidade e da mora, honrando seu prestígio e suas tradições”.
Links:
http://www.ellubrasil.com.br/saude/enfermagem/historia-da-enfermagem
www.abenpe.com.br
Bibliografias:
TURKIEWICZ, Maria. História da Enfermagem. Paraná, ETECLA, 1995.
GEOVANINI, Telma; ...(et.ali.) História da Enfermagem : versões e Inter- pretações. Rio
de Janeiro, Revinter, 1995.
BRASIL, Leis, etc. Lei 5.905, de 12 de julho de 1973. Dispõe sobre a cria- ção dos
Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras pro- vidências. Diário Oficial
da União, Brasília, 13 de jul. 1973. Seção I, p. 6.825.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Documentos Básicos de Enfermagem.
https://www.youtube.com/watch?v=qXPcEgDS11I
Referências:Links:
http://www.ellubrasil.com.br/saude/enfermagem/historia-da-enfermagem
www.abenpe.com.br
Bibliografias:
TURKIEWICZ, Maria. História da Enfermagem. Paraná, ETECLA, 1995.
GEOVANINI, Telma; ...(et.ali.) História da Enfermagem : versões e Inter- pretações. Rio
de Janeiro, Revinter, 1995.
BRASIL, Leis, etc. Lei 5.905, de 12 de julho de 1973. Dispõe sobre a cria- ção dos
Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras pro- vidências. Diário Oficial
da União, Brasília, 13 de jul. 1973. Seção I, p. 6.825.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Documentos Básicos de Enfermagem.
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