É com muita alegria e satisfação que apresento a vocês o meu Blog " Enfermagem a Arte de Cuidar."
Trata-se de um Blog voltado para todos os profissionais da área da enfermagem, mas principalmente para quem está começando os estudos de enfermagem.
Meu objetivo é compartilhar com vocês conhecimentos, ideias e discutir diversos temas da nossa área de atuação.
FINALIDADE:
Administração de soluções com absorção lenta e, fins diagnóstico.
INDICAÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO:
Indicação: diagnosticar reações de hipersensibilidade (provas de PPD para TB), sensibilidade de algumas alergias, dessensibilização e vacina.
Contraindicação: presença de lesões nos locais de aplicação.
RESPONSABILIDADE:
Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem.
RISCOS/PONTOS CRÍTICOS:
Aparecimento de edema, rubor e dor;
Lesão da derme, se técnica incorreta.
MATERIAL:
Bandeja,
seringa de 1 ml,
agulha para aspirar 25X7, ou 25X8, 13x4.5,
bolas de algodão medicamento prescrito,
luvas de procedimento,
álcool a 70%.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Ação de Enfermagem
Justificativa
01- Conferir a prescrição e reunir o material necessário;
01- Evitar erros e facilitar a organização e o
controle eficiente do tempo;
02-
Higienizar as mãos;
02-Reduzir
transmissão de microrganismos;
03-Desinfetar as tampas e ampolas com álcool 70%;
03-Remover
sujidades/microrganismos ;
04-
Aspirar o medicamento utilizando agulha de 25x7 e seringa de 1 ml, sem deixar
ar no interior;
05- Trocar a agulha por outra de 13x4,5;
06-Levar a bandeja com o material para o quarto
do paciente;
07-Explicar
o procedimento ao paciente;
07-Reduzir
ansiedade e propiciar cooperação;
08-Colocar
o paciente na posição mais adequada;
09-Higienizar as mãos e calçar luvas de
procedimento;
09-
Reduzir a transmissão de microrganismos
e proporcionar barreira
física entre as mãos e os fluidos corporais;
10- Ao mesmo tempo em que apoia o antebraço do
cliente com sua mão, estique a pele com o polegar e indicador;
11-Introduzir a agulha (somente o bisel apontado
para cima) fazendo um ângulo de 15 graus, quase paralelamente à superfície da pele, com
um movimento delicado, porém firme;
jamais aspirar;
12- Injetar lentamente o medicamento prescrito, e observar a
formação de pápula;
13- Retirar a agulha com um único movimento,
rápido e firme;
14-Não friccione nem massageie o local da pápula
e oriente o paciente a não coçar nem esfregar o local
14-Evitar
causar irritação no tecido subjacente e comprometer a absorção;
15- Recolher o material;
15-Manter
o ambiente em ordem;
16-
Retirar as luvas e higienizar as mãos;
16-Reduzir
transmissão de microrganismos;
17- Checar o procedimento;
17-
Informar que a ação foi realizada;
18-Realizar as anotações de enfermagem no
prontuário.
18-
Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;
Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).
RECOMENDAÇÕES:
·Para
testes de alergias e reações de hiperssenbilidade, o local utilizado é face
ventral do antebraço (por ser pobre em pelos e local da pele mais claro).
·Vacina
BCG – inserção inferior do músculo deltoide do braço direito.
·Agulha 13
X 4,5 ou 13 X 3,8
·Grupo
etário: qualquer idade
·Áreas de
aplicação: face ventral do antebraço e
área escapular
·Administre
um volume máximo de 0,5 ml.
·As
seringas de aplicação têm capacidade para 1 ml e apresentam graduações em
decimais ou centesimais.
https://www.youtube.com/watch?v=B4FrZ2hGqS8
REFERÊNCIAS:
1. ARCHER,
Elizabeth et al. Procedimentos e
protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
2. CARMAGNANI, M. I. S. et al. Procedimentos
de enfermagem: guia
prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
3.
KAWAMOTO, Emilia E.; FORTES, Julia I.; Fundamentos de Enfermagem. 2. ed. São Paulo: EPU, 2005.
4. MANUAL de procedimentos de enfermagem. São
Paulo, 2005. Disponível em:
<http://www.unifesp.br/spdm/manual_hosp/arquivos/manuais/>. Acesso em: 6
out. 2009.
5. SWEARINGEN, Pamela L. Atlas fotográfico de procedimentos de enfermagem. 3 ed. Porto
Alegre, Artmed, 2001.
6. TAYLOR, Carol et. al. Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
7.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e
habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
clorexidina
alcoólica 0,5%, álcool 70% ou PVPI
tópico,
luva de procedimento,
máscara,
película
transparente,
adesivo
hipoalergênico
luvas estéreis(se necessário).
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
Ação de Enfermagem
Justificativa
01- Conferir a prescrição e reunir o material
necessário;
01-Evitar erros e facilitar a organização e o controle eficiente do
tempo;
02- Orientar o paciente e a família sobre o
procedimento;
02-Reduzir ansiedade e propiciar cooperação;
03- Colocar máscara;
03-Proteger o trabalhador durante o exercício de suas Atividades e
reduzir transmissão de microrganismos;
04- Posicionar o paciente em decúbito dorsal
horizontal com o rosto voltado para o lado oposto ao que está o cateter;
05-
Higienização das mãos e colocar luvas de procedimento;
05-Reduzir transmissão de
microorganismo e
proporcionar barreira física entre as
mãos e fluidos corporais;
06- Abrir
o pacote de curativo;
07- Retirar curativo anterior, com pinça dente de
rato ou com as mãos enluvadas,
de forma cautelosa, fazer expressão na
inserção;
07- Para não lesionar a pele ou exteriorizar o cateter e
averiguar possíveis sítios
infecciosos;
08- Umedecer a
gaze com solução antisséptica e, com o auxílio de pinça aplicá-la na
área mais próxima
do
cateter em movimentos circulares no sentido de
dentro
para fora (repetir o procedimento pelo menos três vezes);
08-Evitar transferência de microrganismos de volta à área limpa;
09- Proteger a inserção do cateter com gaze
estéril;
10- Com auxílio de uma pinça, umedecer gaze em
solução antisséptica e aplicar na pele ao redor do cateter a partir da periferia da área anteriormente tratada.
Executar movimentos circulares cada vez mais amplos, sem
nunca
retornar com a mesma gaze ao local já aplicado.
Limpar uma área de aproximadamente 10 cm de diâmetro.Repetir o
procedimento pelo menos três vezes;
11- Com uma gaze embebida de solução antisséptica,
limpar toda a extensão do cateter, com movimentos da proximal para distal,
repetindo o movimento se necessário;
12- Depois que a solução secou, cubra o local com
um curativo de gaze ou semipermeável transparente. Anote data e hora do
curativo;
13- Retirar o material e levar ao expurgo;
14- Retirar as luvas de procedimento e higienizar
as mãos;
14-Reduzir
transmissão de microrganismo;
15- Checar o procedimento;
15-
Informar que a ação foi realizada;
16-Realizar as anotações de
enfermagem no prontuário.
16-Documentar
o cuidado e subsidiar o tratamento;
Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).
RECOMENDAÇÕES:
Utilizar SF 0,9% para
limpeza local, quando houver lesão de pele.
A inspeção e expressão da
inserção do cateter deve ser feita diariamente, atentando-se para o
aspecto da pele ao redor, pois algumas vezes pode apresentar-se alterada
(hiperemia ou lesão) devido a processos alérgicos ou trocas frequentes de
curativos.
Nas primeiras 24 horas, o
curativo deverá ser realizado com gaze e adesivo.
Não utilizar película se
houver exudato no ponto de inserção, neste caso, realizar curativo com
gaze e adesivo.
A retirada do curativo
anterior deve ocorrer de maneira cautelosa, a fim de não lesar a pele e
não exteriorizar o cateter.
O cateter deve estar afixado
com pontos e coberto com um pequeno curativo, sem muito micropore ou
esparadrapo, para evitar contaminação.
O curativo
deve ser trocado sempre que houver sinais de umidade ou presença de sujidade.
-REFERÊNCIAS:
1. ARCHER, Elizabeth et al. Procedimentos e protocolos. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
2. CARMAGNANI, M. I. S. et al.
Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2009.
3. KAWAMOTO, Emilia E.; FORTES, Julia I.; Fundamentos de Enfermagem. 2. ed. São
Paulo: EPU, 2005.
4. MANUAL de procedimentos de enfermagem. São
Paulo, 2005. Disponível em:
<http://www.unifesp.br/spdm/manual_hosp/arquivos/manuais/>. Acesso em: 6
out. 2009.
5. SANTOS, A. E.; SIQUEIRA, I. L. C. P.;
SILVA, C. S. Procedimentos
especializados. São Paulo: Atheneu, 2009.
(Série boas práticas de enfermagem em adultos).
6.
SWEARINGEN, Pamela L. Atlas
fotográfico de procedimentos de enfermagem. 3 ed. Porto Alegre,
Artmed, 2001.
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, incurável
e com alta morbimortalidade. Predominante em negros, mas que pode manifestar-se
também em pardos e brancos devido a miscigenação. A característica principal da
Anemia Falciforme é a deformação que causa na membrana dos glóbulos vermelhos
do sangue.A doença é causada por uma alteração do cromossomo 11.
UM POUCO DE GENÉTICA
O cromossomo é uma sequência de DNA composto por vários
genes que determinam as nossas características. O ser humano possui 46
cromossomos, 23 de cada um dos pais. Por exemplo, a cor dos nossos cabelos é o
resultado entre a combinação do gene para cor de cabelo do pai e da mãe.
O gene que determina a característica das nossas hemácias
fica em uma parte do cromossomo 11. Para que haja a anemia falciforme é
necessário que a mãe e o pai tenham e transmitam o gene defeituoso. Quando se
recebe o gene defeituoso de um dos pais, chamamos essa pessoa de portadora de
traço falciforme. É um carreador assintomático do gene. Se essa pessoa tiver
filhos com alguém que tenha a doença ou com outro carreador assintomático, o
filho pode ter anemia falciforme.
O nosso sangue é formado por
milhões de células vermelhas chamadashemácias, também conhecidas por glóbulos vermelhos. As
hemácias são arredondadas, achatadas e elásticas e possuem um pigmento
denominadohemoglobina, que confere a coloração vermelha ao sangue. A
hemoglobina é responsável por levar o oxigênio dos pulmões para todo o corpo
através da corrente sanguínea, para que todos os órgãos funcionem normalmente.
Devido sua forma arredondadas e elásticas elas passam facilmente por todos os
vasos sanguíneos do corpo, mesmo os mais finos.
A maioria das pessoas recebe dos pais os genes para
hemoglobina chamada A(Hb
A).. Assim, estas pessoas como recebem genes maternos e paternos
são denominadas “AA”.
Hemácias Normocíticas
As pessoas com Anemia
Falciforme recebem dos pais genes para uma hemoglobina conhecida como
hemoglobina S (Hb S), ou seja, elas são SS.
Quando diminui o oxigênio na circulação, os glóbulos vermelhos com a
hemoglobina S podem ficar com a forma de meia lua ou foice, perdem a mobilidade
e flexibilidade e são mais rígidos, por esse motivo têm dificuldade para passar
pelos vasos sanguíneos, formando um aglomerado de glóbulos vermelhos que impede
a circulação do sangue e o oxigênio para os tecidos e órgãos.
A alteração genética que determina a doença Anemia
Falciforme é decorrente de uma mutação dos genesocorrida há
milhares de anos, predominantemente, no continente africano onde houve três
mutações independentes, atingindo os povos do grupo linguístico Bantu e os
grupos étnicos Benin e Senegal (SERJEANT, 1998).
Vários pesquisadores associam a mutação genética como resposta do organismo à
agressão sobre os glóbulos vermelhos pelo Plasmodiumfalcíparum, agente
etiológico da malária. Esta hipótese é sustentada sob dois pontos de vista: milenarmente, a prevalência da malária é alta nestas regiões, e o fato dos
portadores do traço falciforme terem adquirido certa resistência a essa doença.
As pessoas com Anemia Falciforme não são resistentes a malária.
Estudiosos de antropologia genética estimam que o tempo decorrido para que esta
mutação se concretizasse foi de 70.000 a 150.000 anos passados, ou seja, 3.000
a 6.000 gerações (SERJEANT, 1985, 1992).
Nas regiões da África, onde se deram as mutações, o gene HbS pode ser
encontrado na população, em geral, em uma prevalência que varia de 30 a 40%. O
fenômeno de mutação do gene HbS também ocorreu na península árabe, centro da
Índia e norte da Grécia.
QUADRO
CLÍNICO
Além dos sintomas comuns de qualquer outro tipo de
anemia, como cansaço, palidez e sono, a anemia falciforme produz outros
sintomas característicos, como:
Anemia,
porque os glóbulos vermelhos, devido ao seu aspeto em forma de foice,
"morrem" mais rapidamente, ocorrendo diminuição do transporte de
oxigênio e nutrientes;
Cansaço
e palidez por causa da redução de oxigênio e
nutrientes no cérebro e no resto do corpo;
Dores
nos ossos, músculos e articulações porque o oxigênio
chega em menor quantidade;
Mãos
e pés inchados, pois o sangue tem maior dificuldade em
chegar às extremidades;
Infecções
frequentes porque os glóbulos vermelhos podem
danificar o baço, que ajuda a combater as infecções;
Retardo
no crescimento e atraso da puberdade, pois os glóbulos vermelhos da
anemia falciforme fornecem menos oxigênio e nutrientes para o corpo
crescer e se desenvolver;
Olhos
e pele amarelados devido ao fato dos glóbulos
vermelhos "morrerem" mais rapidamente e, por isso, o pigmento
bilirrubina se acumular no organismo causando a cor amarelada na pele e
olhos
·Problemas
neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
·Priapismo:
Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual
o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é
involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente
danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa
emergência médica.
Estes
sintomas aparecem, geralmente, após os 4 meses de idade. Nos casos mais graves,
o paciente pode apresentar:
·Crise
aplástica: quando a medula óssea interrompe a produção de sangue,
normalmente associada a alguma infecção por vírus.
·Crise
de sequestro esplênico: se caracteriza pelo armazenamento de
sangue no fígado, acompanhado de dores abdominais e queda acentuada da
hemoglobina.
·Síndrome
torácica aguda: o paciente apresenta falta de ar, febre e
dor torácica.
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial
específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da
hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
TRATAMENTO
Não há tratamento específico para a anemia falciforme,
uma doença para a qual ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de
acompanhamento médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o
prognóstico) para manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação,
prevenir infecções e controlar as crises de dor.
COMPLICAÇÕES
As complicações que podem afetar os paciente com anemia
falciforme podem ser:
Inflamação
das articulações das mãos e dos pés que deixa-os inchados e muito
doloridos e deformados;
Aumento
do risco de infecções devido ao comprometimento do baço, que não irá
filtrar o sangue devidamente, permitindo assim a presença de vírus e
bactérias no corpo;
Aumento
da frequência urinária, é comum a urina ser mais escura e a criança urinar na cama até a adolescência;
Feridas
nas pernas que são de difícil cura e que necessitam de curativos 2 vezes
ao dia;
Comprometimento
do fígado que se manifesta através de sintomas como cor amarelada nos
olhos e na pele, mas que não é hepatite;
Cálculos
biliares;
Diminuição
da visão, cicatrizes, manchas e estrias nos olhos, em alguns casos pode
levar à cegueira;
AVC,
devido a dificuldade do sangue em irrigar o cérebro.
As transfusões de sangue também podem fazer parte do
tratamento, para aumentar o número de glóbulos vermelhos na circulação, sendo
que apenas o transplante de medula óssea oferece a única cura potencial para a
anemia falciforme, porém pode ser difícil encontrar um doador.
ALIMENTAÇÃO
Por falta de conhecimento da população, a anemia
falciforme é comumente confundida com anemia tradicional, que ocorre pela falta
de ferro no organismo e leva alguns portadores a adotarem uma alimentação
inadequada.
Para que o portador da doença falciforme tenha uma alimentação correta e evite
pioras, principalmente nas crises de dores, é importante que eles sejam
orientados a não comer alimentos ricos em ferro (feijão, lentilha, grão
de bico, ervilha, jaca, banana, quiabo, etc.) junto com fontes de vitamina C
(laranja, lima, tangerina, caju, limão e acerola). “A vitamina C aumenta a
absorção do ferro pelo organismo e isso é prejudicial para o falcêmico, pois
acelera a hemólise (a quebra da hemácia) e piora as dores, já que a carcaça
destas hemácias fica na circulação sanguínea e obstrui as veias”.
A restrição deverá acontecer principalmente com o ferro de alimentos de
origem vegetal. “Para as fontes animais, como a carne vermelha, a branca e o
fígado, o perigo é menor, pois são fontes do chamado ferro heme, e não são bem
absorvidas pelo organismo do falcêmico”.
Os portadores da anemia falciforme também devem dar preferência a alimentos
ricos em ácido fólico, presente nos vegetais verde escuros, como a couve e o
pimentão e, se possível, tomar suplementos desta substância diariamente. “O
ácido fólico é importante, pois aumenta a atividade da medula óssea, responsável
por fabricar novas hemácias”.
Ingerir bastante líquido, uma média de oito copos por dia, e evitar alimentos
que provoquem desidratação, como excesso de sal e café (que é diurético), ajuda
a melhorar a circulação sanguínea e evitar crises de dor. “Hidratação é sempre
importante, deve se ter cuidado com perda de líquido. O paciente deve estar
sempre se hidratando, ingerindo líquidos”.
Pessoas com anemia falciforme devem seguir uma alimentação saudável e com
cuidados específicos, com auxilio de nutricionistas.
Também recomenda-se que realize uma atividade física para estar sempre
saudável. Entretanto, exercícios que exigem demais do físico devem ser
evitados. Lembrando que, ao fazer os exercícios, deve-se beber bastante
líquido, para evitar a desidratação. A água é o elemento principal para o bom
funcionamento do organismo em todos os sentidos, por isso é importante usar e
abusar desse líquido.
RECOMENDAÇÕES
GERAIS
Exija que o teste
do pezinho seja feito em seu filho/a logo depois do nascimento. Se for
constatado que é portador de anemia falciforme, encaminhe-o logo para um médico
especialista;
Procure
imediatamente assistência se a pessoa com anemia falciforme tiver uma crise de
dor. Embora às vezes ela possa ser tratada em casa com analgésicos, repouso e
ingestão de muito líquido, só o médico poderá avaliar a necessidade de
internação hospitalar;
Entenda a febre do
portador de anemia falciforme como um sinal de alerta e não faça uso de
medicamentos sem orientação médica que acompanha o caso;
Leve imediatamente
para o hospital mais próximo, a criança com anemia falciforme que ficou pálida
de repente;
Lembre-se de que
alterações oculares podem ocorrer nesses pacientes. Por isso, eles devem ser
avaliados periodicamente por um oftalmologista.
FONTES
www.jornalfolhadosul.com.br/
www.minhavida.com.br/
www.copacabanarunners.net
anemiafalciformebrasilia.blogspot.com
drauziovarella.com.br
www.inctsangue.net.br
http:/http://www.mdsaude.com/
www.saude.sp.gov.br/
BIBLIOGRAFIAS
Doença
das Células Falciformes- Naoum, Paulo Cesar; Naoum, Flávio Augusto
Editora Sarvier
Anemia Falciforme- Rocha, Heloísa Hellena Gallo da, Editora Rubio, 1ª edição
Enfermagem
no Tratamento da Anemia Falciforme- Gilka Eva Rodrigues dos Santos
Editora: Epu, 1ª edição
É o conjunto de termos próprios que expressam o segmento corpóreo afetado e a intervenção cirúrgica realizada no tratamento daquele tipo de afecção. Os termos que compõem a terminologia cirúrgica são formados por uma raiz e um sufixo. A raiz permite identificar a estrutura corpórea que está relacionada com a intervenção cirúrgica.
Prefixos da terminologia cirúrgica e seus significados
Os termos são formados por uma prefixo(raiz) e um sufixo. A raiz permite identificar a estrutura corpórea que está relacionada com a intervenção cirúrgica.
PREFIXO
RELATIVO A
Oto
ouvido
Oftalmo
olho
Rino
nariz
Bléfaro
pálpebra
Adeno
glândula
Tráqueo
traqueia
Cárdia
Esfíncter
(esofagogástrico)
Gastro
estômago
Entero
Intestino
delgado
Cólon
Intestino
grosso
Hepato
Fígado
Cole
Vias
biliares
Procto
Reto
e ânus
Espleno
Baço
Láparo
Parede
abdominal
Nefro
rim
Pielo
Pelve
renal
Cisto
Bexiga
Histero
Útero
Salpingo
Tuba
uterina
Colpo
Vagina
Ooforo
Ovário
Orqui
Testículo
Osteo
osso
Angio
Vasos
sanguíneos
Flebo
veia
SUFIXO
O sufixo indica a intervenção cirúrgica a ser realizada.
SUFIXO
SIGNIFICADO
tomia
incisão, corte, abertura de parede ou órgão
stomia
fazer uma nova “boca”, comunicar um órgão tubular ou oco com o exterior
ectomia
extirpar parcial ou totalmente um órgão
plastia
reparação plástica da forma ou função do segmento afetado.
rafia
sutura
pexia
fixação de uma estrutura corpórea;
scopia
visualizar o interior de um órgão cavitário ou cavidade com o auxílio
de aparelhos especiais ( endoscópios).
Cirurgias com sufixo PLASTIA:
blefaroplastia – correção cirúrgica da pálpebra;
rinoplastia – correção cirúrgica do nariz;
queiloplastia – reparo de defeito nos lábios;
mamoplastia – correção cirúrgica das mamas;
ritidoplastia – cirurgia indicada para corrigir
rugas da face;
Cirurgias com sufixo TOMIA:
laparotomia – abertura da cavidade abdominal;
ureterolitotomia – abertura do ureter para remoção
da cálculo
Flebotomia – incisão na veia para introdução
de cateter;
toracotomia – abertura da cavidade torácica;
cardiotomia – abertura da cárdia;
Cirurgias com sufixo STOMIA:
traqueostomia – “formação de uma abertura na
traqueia e sutura das bordas da abertura à pele do pescoço;
gastrostomia – formação de uma abertura no
estômago e colocação de uma sonda através da parede abdominal, geralmente
utilizada para alimentação.
jejunostomia – formação de uma abertura no
jejuno e colocação de uma sonda através da parede abdominal, geralmente
utilizada para alimentação
Ileostomia – abertura cirúrgica do íleo,
através da parede abdominal, para desviar o trânsito intestinal;
colostomia – abertura cirúrgica do cólon, através
da parede abdominal, para desviar o Trânsito intestinal;
nefrostomia – formação de uma abertura na pelve
renal e colocação de uma sonda exteriorizada na região lombar.
Cirurgias com sufixo ECTOMIA:
tireoidectomia – extirpação parcial ou total da tireoide;
mastectomia – retirada da mama;
esofagectomia – remoção parcial ou total do
esôfago;
gastrectomia – extirpação parcial ou total do
estômago;
colecistectomia– remoção da vesícula biliar;
esplenectomia – remoção do baço;
colectomia – remoção parcial ou total do
cólon;
histerectomia – extirpação do útero;
salpingectomia – extirpação da tuba uterina;
ooforectomia – extirpação do ovário;
prostatectomia – remoção da próstata;
safenectomia – extirpação da safena.
Cirurgias com sufixo PEXIA:
retinopexia – fixação da retina descolada;
nefropexia – elevação e fixação do rim;
cistopexia – elevação e fixação da bexiga;
orquiopexia– fixação do testículo na bolsa
escrotal
Cirurgias com sufixo SCOPIA:
broncoscopia – visualização direta dos
brônquios;
esofagogastroduodenoscopia – visualização direta do esôfago,
estômago e duodeno;
laparoscopia – visualização da cavidade
abdominal;
retossigmoidoscopia – visualização do canal anal, reto
e sigmoide;
colonoscopia – visualização do intestino grosso,
válvula ileocecal e porção terminal do íleo;
cistoscopia – visualização da bexiga;
Terminologia que não segue as regras
citadas
amputação – retirada total ou parcial de um
membro ou órgão;
exérese – extirpação parcial ou total de um
segmento corpóreo;
anastomose – comunicação cirúrgica realizada
entre dois vasos sanguíneos ou entre duas vísceras ocas;
artrodese – imobilização cirúrgica de
articulação;
circuncisão ou postectomia – é a excisão do prepúcio para
facilitar a exposição da glande;
paracentese – punção de um espaço cheio de
líquidos, utilizando uma agulha ou trocarte, com a finalidade de aspirar o
líquido ali contido;
toracocentese – punção/ aspiração do espaço
intrapleural para remover líquidos anômalos, como é o caso dos hidrotórax,
hemotórax ou empiema.
bartholinectomia: retirada da glândula de Bartholin
biópsia: remoção de um tecido vivo para fins
diagnósticos
cauterização: destruição de um tecido por meio
de um agente cáustico ou calor
cesariana: retirada do recém-nato através da
cavidade abdominal
curetagem uterina: raspagem e remoção do conteúdo
uterino
episiotomia: incisão perineal destinada a evitar
a ruptura do períneo durante o parto normal
goniotomia: cirurgia de glaucoma
onfalectomia: remoção do umbigo
paracentese: punção cirúrgica da cavidade para
retirada de líquido
Além destes termos, são utilizados também o nome do
cirurgião que idealizou e aprimorou a técnica cirúrgica.
Operação de Manchester – para
correção de prolapso de útero e cistocele.
Cirurgia de Werthein –
histerectomia total abdominal com linfadenectomia seletiva.
Operação de Bursh- levantamento da
bexiga
Operação de Hammsted: correção de
estenose pilórica