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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Cateterismo Vesical

CATETERISMO VESICAL
Conceito/Finalidades:
 É a introdução de um cateter ou sonda estéril através da uretra até a bexiga, com fim de diagnóstico ou tratamento.
Indicações Gerais:
·         Drenagem vesical por obstrução crônica,
·         Disfunção vesical (bexiga neurogênica),
·         Drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas,
·         Medida de diurese em pacientes graves,
·         Assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes incontinentes de urina e   comatosos.
Contraindicação:
·         Obstrução mecânica do canal uretral,
·          Infecção do trato urinário baixo.
Responsabilidade:
·         Enfermeiro
Tipos de Cateterismo Vesical:
1.       Cateterismo Vesical de Alívio
2.       Cateterismo Vesical Intermitente
3.       Cateterismo Vesical de Demora
Complicações:
·         Infecção urinaria: mas comum causada principalmente pelo uso incorreto da técnica asséptica.
·         Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda de calibre inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta, existência de patologias previa.
·         Formação de cálculos na bexiga: devido longa permanência da sonda.
·         Bexiga neurogênica: nos pacientes com permanência prolongada da sonda.
·         Trauma tissular: devido a aplicação de força durante a passagem, utilização de sonda muito calibrosa.
Cateterismo vesical de Alívio
Um cateter reto (sonda de nelaton), e de uso único é introduzido por um período suficiente para drenar a bexiga. Quando a bexiga estiver vazia o cateter deve ser retirado imediatamente. Este tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém, o uso repetido aumenta os riscos de trauma e infecção.

Indicações:
·         Alívio para retenção urinária;
·         Obtenção de urina estéril;
·         Avaliação de urina residual depois da micção;
Cateterismo Vesical intermitente
É aquele realizado e utilizado em horários pré-estabelecidos. Ex: de 6/6h, nos casos de bexiga neurogênica, etc....
Cateterismo Vesical de Demora
Uma sonda de demora ou folley permanece no local por um período prolongado. Possui um balão insuflável com água que envolve a sonda exatamente abaixo da extremidade, quando insuflado, o balão repousa contra a saída da bexiga, fixando a sonda na posição.
A sonda de retenção ou de demora pode possuir  duas vias( sonda de Folley),ou  três vias dentro do corpo da sonda.( sonda de Owen, para lavagem vesical).
Tipos de Sondas de Demora:
·         Sonda Folley
·         Sonda de Owen
Tempo de Permanência:  7 dias
Numeração:
14 – 16 em mulheres
16 - 20 em homens
Indicações:
·         Facilitar a eliminação vesical.
·         Facilitar a avaliação da quantidade de urina residual.
·         Permitir uma avaliação continua e apurada da diurese.
·         Fornecer uma via para irrigação da bexiga.
·         Realizar o controle indireto da função hemodinâmica e promover a drenagem de paciente com incontinência urinaria.
·         Esvaziar a bexiga para procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
·         Controlar sangramentos.
Materiais:
·         Bandeja de cateterismo vesical,
·         Sonda Folley,
·         Bolsa coletora sistema fechado,
·         Antisséptico Tópico,
·         Gel hidrossolúvel/Xilocaína,
·          Luvas esterilizadas(2 pares) e de Procedimento,
·          Ampolas de água destilada,
·         Biombo, Seringa 20 ml,
·         Fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo.

Descrição do Procedimento:
Procedimento
Justificativa
01- Conferir a prescrição médica;
01- Evitar erros;
02- Reunir o material e levar até o paciente;

03- Explicar o procedimento ao paciente;
03- Reduzir ansiedade e propiciar cooperação;
04- Promover a privacidade do paciente;
04-Mostrar respeito pela dignidade do paciente;
05- Higienizar as mãos;
05-Reduzir transmissão de microrganismos
06-Posicionar o paciente:
A. feminino: posição dorsal(supino com joelhos flexionados).
B. masculino: posição supina com as coxas levemente contraídas.
06-Permitir facilidade de acesso e visualização;
07-Calçar luvas de procedimento e realizar a higiene íntima rigorosa com água e sabão (se paciente dependente). Orientar a higienização prévia a pacientes independentes;
07- Prevenir a contaminação por agentes microbianos;
08-Retirar luvas de procedimento e higienizar as mãos;

09- Abrir a bandeja de cateterismo e adicionar os materiais descartáveis (sonda de Folley, seringas, agulhas, gaze estéril e sistema coletor fechado) dentro da técnica asséptica;
09-Manipular material esterilizado sem contaminação;
10- Calçar luvas estéreis
10- Calçar luvas estéreis (2 pares);
11-Adaptar a sonda de Folley ao coletor de urina sistema fechado;
11-Prevenir contaminação do sistema;
12- Colocar gel hidrossolúvel na seringa de 20ml (se paciente masculino) e colocar água destilada em seringa de 10ml;
12- Com auxílio de um colega, colocar gel hidrossolúvel na seringa de 20ml (se paciente masculino) e colocar água
destilada em seringa de 10ml;
13- Testar o cuff (balonete) com a seringa de 10ml com água destilada;
13-Verificar a integridade do balão;
14- Realizar antissepsia do meato uretral:
A. feminino:
(1) com a mão não dominante, retrair os grandes lábios e manter a posição ao longo do procedimento.
(2) usando pinça na mão dominante esterilizada, pegar gazes estéreis saturadas com solução antisséptica e limpar a área do períneo, limpando da frente para trás do clitóris na direção do ânus. Com uma nova gaze para cada área,
limpar ao longo da dobra dos grandes lábios, perto da dobra dos grandes lábios e diretamente sobre o centro do meato uretral.
B. masculino:
(1) recolher o prepúcio com a mão não dominante, segurar o pênis abaixo da glande. Manter a mão não dominante na
posição ao longo do procedimento.

(2) com a mão dominante, pegar uma gaze com a pinça e limpar o pênis. Fazer movimento circular do meato uretral para baixo até a base da glande. Repetir a limpeza três vezes, usando uma gaze limpa a cada vez.
(1) visualização total do meato uretral. Retração total previne a contaminação do meato uretral durante a limpeza.
(2) a limpeza reduz o número de microrganismos no meato uretral.


















(2) a limpeza reduz o número de microrganismos no meato uretral.
15- Retirar o primeiro par de luvas estéril usado na antissepsia;

16- Posicionar o campo fenestrado sobre a genitália;

17- Lubrificar a sonda com xilocaína. No homem, poderá ser injetado o lubrificante diretamente na uretra através de seringa de 20 ml.
17-Reduzir a fricção e a possível irritação quando da inserção da sonda;
18- Introduzir a sonda delicadamente no meato uretral até observar a drenagem de urina. Quando masculino, levantar o pênis na posição perpendicular ao corpo do paciente;
18- O pênis devidamente posicionado facilita a inserção do cateter;
19- Insuflar o balonete com água destilada, observando o volume marcado na sonda;
19-Manter a extremidade distal da sonda no interior da bexiga;
20-Tracionar vagarosamente a sonda e fixar na parte interna da coxa (mulher) e área suprapúbica (homem);
20- Evitar possível tensão no trígono urogenital (mulher) e tensão uretral na junção penescrotal (homem);
21- Não se esquecer de reposicionar o prepúcio e remover o excesso de antisséptico da área meatal;
21-O reposicionamento evita constrição do prepúcio atrás
da glande do pênis – parafimose. A remoção do excesso de antisséptico impede a irritação do tecido pelo contato prolongado com o antisséptico;
22- Prender o coletor na parte inferior da cama após colocar a data, hora e nome do funcionário;
22-Evitar refluxo de urina da bolsa para a bexiga;
22-Evitar refluxo de urina da bolsa para a bexiga;
23-Manter conforto e segurança;.
24- Encaminhar o material utilizado ao expurgo;

25- Retirar luvas e higienizar as mãos;
25-Reduzir transmissão de microrganismos;
26- Checar o procedimento;
26-Informar que a ação foi realizada;
27- Realizar as anotações de enfermagem no prontuário.
27-Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;
Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais
de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

Observações Importantes:
·         Em pacientes acamados, com sonda vesical, deve-se fazer higiene íntima após cada evacuação.
·         Em alguns casos de retenção urinária pode ser colocada bolsa de água morna ou compressas na região suprapúbica.
·         Observar e anotar o volume urinário, cor e o aspecto.
·         Desinsuflar o balão na retirada da sonda vesical, observar e anotar a primeira micção espontânea.
·         O sistema de drenagem deve ser obrigatoriamente “fechado” e trocado toda a vez que for manipulado inadequadamente.
·         Não abrir o sistema de drenagem, para realizar coleta de exames.
·         Realizar higiene perineal com água e sabão, e do meato uretral, pelo menos 2X ao dia.
Referências:
ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008

CARMAGNANI, Maria I. S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.


Claudia Cristine de Souza Gonçalves; Fabiano Rodrigues do Santos; Madalena Monterisi Nunes; Paola Carbone. Enfermagem - Técnicas e Procedimentos: 1ª Edição, Editora Rideel

Reumatismo

http://www.reumatologia.com.br/index.asp?Perfil=
https://www.youtube.com/watch?v=sNcsAkvd_OU

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lavagem Gástrica

LAVAGEM GÁSTRICA
Conceito:
Lavagem gástrica é um procedimento terapêutico, ao longo do qual se introduz uma sonda no interior do estômago, para se irrigar e aspirar o seu conteúdo. Apesar de este procedimento ser utilizado como preparação para a cirurgia gástrica e para alguns exames auxiliares de diagnóstico, é utilizada essencialmente no tratamento de intoxicações por via digestiva.

Objetivos:
  •   A retirada urgente de substância ingerida a fim de reduzir a absorção sistêmica;
  •  Administrar medicamentos, como carvão ativado, em alguns casos de intoxicação exógena, e a solução salina gelada, como método de resfriamento em situações de hipertermia maligna
  • Tratar uma obstrução ou um local de sangramento;
  • Obter conteúdos gástricos para análise laboratorial.

Indicação:
  • Tratamento das intoxicações exógenas;
  • Esvaziar o estômago em preparação para um exame endoscópico;
Contra- Indicação:
  • Depois de ingestão de substância corrosiva.
Responsabilidade:
  • Enfermeiro
  • Técnico de Enfermagem
  • Auxiliar de Enfermagem
Complicações:
  • Pneumonia aspirativa;
  • Laringoespasmo e lesões traumáticas da orofaringe, esôfago e/ou estômago;
  • Desequilíbrio hídrico (intoxicação hídrica e hiponatremia)
  •  Desequilíbrio eletrolítico (hipernatremia).
Material:
  • Sonda nasogástrica Levine de grosso calibre,
  • Gel hidrossolúvel ou Xilocaína
  • Luvas de procedimento,
  • Seringa de 20 ml com bico,
  • Estetoscópio,
  • Micropore.
Descrição do Procedimento:
Procedimento
Justificativa
01- Higienizar as mãos e colocar máscara;
01- Reduzir transmissão de microrganismos;
02- Conferir prescrição médica e reunir o material;
02- Evitar erros; facilitar a organização e o controle eficiente do tempo;
03- Orientar paciente e família sobre o procedimento;
03- Fazer com que o paciente e a família sejam mais cooperativos e tolerantes para um procedimento;
04-Isolar a cama com um biombo;
04- Resguardar a privacidade do paciente;
05- Posicionar o paciente em decúbito lateral esquerdo elevado com cabeça fletida;
05- Diminuir a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno durante a lavagem gástrica;
06- Calçar luvas de procedimento;
06- Proporcionar barreira física entre as mãos e os fluidos corporais;
07-Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente e o uso de próteses dentárias;

08-Colocar toalha ou papel-toalha sobre tórax do paciente;
08- Evitar de sujar o tórax do paciente;
09-Higienizar narina com SF 0,9% quando necessário;
09-Desobstruir e facilitar a boa visualização;
10- Medir a sonda a partir da narina, estendendo até o lóbulo da orelha e descendo em diagonal até o apêndice
xifoide, acrescentando a medida de dois dedos;
10- Mensurar o comprimento da sonda para localização no estômago;
11- Realizar a marcação do posicionamento ideal na sonda com micropore;

12- Lubrificar a sonda com gel hidrossolúvel;
12- Reduzir fricção e trauma;
13- Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência nesse ponto, peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça;
13- A resistência indica que a sonda atingiu a nasofaringe e ao fletir a cabeça ocorre o fechamento da traqueia e abertura do esôfago;
14-Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça movimentos de deglutição;
14- Esse movimento ajuda a passagem da sonda;
15-Continuar introduzindo a sonda acompanhando os movimentos de deglutição do paciente até o ponto pré-marcado;

16- Realizar a fixação da sonda com micropore na narina do Paciente;
16- Evitar que a sonda fique mal posicionada;
17- Injetar ar com uma seringa de 20 ml e auscultar concomitantemente o epigástrico do paciente;
17/18-Confirmar o posicionamento da sonda no estômago;
18- Aspirar o conteúdo gástrico;

19- Administrar volumes fracionados de SF 0,9% conforme prescrição médica, permitindo retorno, até que o líquido instilado retorne claro e não se observe resíduos;

20- Drenar o volume infundido em sistema de drenagem;
20- Diminuir o risco de enchimento excessivo com a solução irrigante;
21- Aspirar  o volume e/ou ordenhar a sonda, se necessário;

22- Retirar a sonda e recolher o material;
22- Manter o ambiente em ordem;
23- Higienizar as mãos;
23- Reduzir transmissão de microrganismo;
24- Deixar o paciente confortável;
24- Demonstrar preocupação com o seu bem estar;
25- Realizar anotações de enfermagem pertinente à passagem da sonda, volume e aspecto do líquido drenado em prontuário.
25- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento;
Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

Observação:
  1. Em crianças, utiliza-se SF 0,9% aquecido a 38°C para evitar hipotermia.
  2. Durante a lavagem, observar o volume de retorno, que deverá ser o mesmo do infundido.
  3. Checar a necessidade de coleta de material para análise laboratorial, que deve anteceder a lavagem gástrica.
  4. Observar continuamente qualquer alteração de nível de consciência e monitorar frequentemente os sinais vitais, pois a resposta vagal natural à intubação pode deprimir a frequência cardíaca do paciente.
Referências:
POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier,

CARMAGNANI, M. I.S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático. Rio de janeiro: Guanabara Koogan

Técnica de Alimentação por meio de Gavagem

ALIMENTAÇÃO POR SONDA ORO/NASOGÁSTRICA COM TÉCNICA DE GAVAGEM
Conceito:
É a introdução de líquidos por sonda, pela boca ou nariz até o estômago, usando a gravidade.

Finalidade:
Oferecer suporte nutricional ao paciente com incapacidade de receber alimentação por via oral ou amamentação fisiológica normal.

Indicação:
  •  Nutrição;
  • Hidratação;
  •  Administração de medicamentos aos pacientes impossibilitados de deglutir.
Contra- Indicação:
 Desconforto e dor local,
  Hemorragias,
 Infecções,
  Cólicas,
  Náuseas e vômitos,
  Alterações da flora bacteriana
 Anormalidades associadas a eletrólitos e metabólitos e refluxo gastresofágico.

Responsabilidade:
 Enfermeiro
 Técnico de Enfermagem

Complicações
• Localização da sonda (sempre realizar o teste antes da infusão);
• Náusea, vômito e mal-estar;
• Refluxo e broncoaspiração.

Materiais:
 Frasco com dieta,
 Frasco com água,
 Seringa de 20 ml,
 Equipo específico para dieta,
 Água potável,
  Estetoscópio.
Descrição do Procedimento

Procedimento
Justificativa
01- Higienizar as mãos;
01- Reduzir transmissão de microrganismos;
02- Conferir a prescrição médica e reunir todo material necessário;
02- Evitar erro; facilitar a organização e o controle eficiente do tempo;
03- Conferir se a dieta está de acordo com a prescrição;
03- Evitar erro;
04- Observar a integridade do frasco e aspecto e temperatura da dieta;
04- A administração em temperatura ambiente evita alterações bruscas de temperatura no TGI;
05- Conectar o equipo ao frasco da dieta;

06- Explicar o procedimento ao paciente sempre que possível;
06- Reduzir a ansiedade e propicia a cooperação;
07- Posicionar o paciente em posição “Semi-Fowler” ou “Fowler”
07- Minimizar os riscos de aspiração traqueobrônquica por refluxo gástrico;
08- Confirmar o posicionamento da sonda com seringa de 20 ml;
08- Assegurar proteção às vias aéreas e apropriada localização da sonda;
09- Conectar o equipo na sonda, dobrando-a para evitar a entrada de ar;

10-Abrir o equipo, deixando a dieta correr lentamente, conforme prescrição médica;
10- Introduzir a fórmula a uma velocidade lenta e regular permite que o estômago se acomode ao alimento e diminui o sofrimento gastrintestinal;
11-Após término da dieta, lavar a sonda com 20ml de água filtrada em “push”
11- Evitar obstruções por resíduos alimentares;
12- Conectar frasco com água;
12- Hidratar;
13-Fechar a sonda;
13-Evitar vazamentos;
14-Manter o paciente em decúbito elevado por 30 minutos;
14- Prevenir refluxo gástrico e, consequentemente, aspiração brônquica;
15-Deixar o paciente confortável;
15- Demonstrar preocupação com o seu bem estar;
16-Recolher todo material, deixando o ambiente em ordem e encaminhar para o expurgo,
16- Manter a ordem do ambiente;
17-Higienizar as mãos;
17- Reduzir transmissão de microrganismo;
18-Checar o procedimento;
18-Informar que a ação foi realizada;
19-Realizar anotações de enfermagem no prontuário.
19- Documentar o cuidado e subsidiar o tratamento; Artigos 71 e 72 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (Responsabilidades e Deveres).

Observações Importantes:

• Os frascos de água administrados no decorrer do dia têm como objetivo hidratar o paciente e não substituem a lavagem manual com a seringa.
• Realizar limpeza das tampas conectoras com álcool a 70% e da parte externa da sonda. Trocar a fixação sempre que houver sujidade.
• O equipo específico deverá ser trocado segundo orientações da CCIH.( Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
• Verificar rotineiramente o resíduo gástrico (volume de líquido dentro do estômago) a fim de determinar se o volume alimentar ultrapassa ou não a capacidade fisiológica do paciente. Se for:
1. Menor que a metade do último volume infundido: desprezar e administrar o próximo frasco;
2. Maior/igual que a metade do último valor infundido: reinfundir e descontar esse valor da próxima dieta. Verificar com o médico a utilização de pró-cinéticos e modificar a administração da NE para bomba de infusão;
3.  Maior/igual que o total do último volume infundido: desprezar, dar pausa na dieta e comunicar ao médico;

• Se o paciente ficar nauseado ou vomitar interrompa a alimentação imediatamente.
• A validade da dieta é de 180 minutos a partir do recebimento do frasco na unidade. Normalmente, a dieta deve ser administrada no período de 90 a 120 minutos, respeitando-se o intervalo de pelo menos 1 hora entre a administração de uma dieta e outra, a fim de evitar desgaste da mucosa intestinal.


Referências:
POTTER, P. A.; ANNE, G. P. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier,2005
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Aprova o regulamento técnico para fixar os
requisitos mínimos exigidos para a terapia de nutrição enteral. Resolução n. 63, de 6 de julho de 2000.Disponível em: <http//www. anvisa.df.gov.br/>. Acesso em: 11 jan. 2010.


Terminologias de Enfermagem

Terminologias


1. Abscesso – coleção de pus contendo células e microrganismos mortos, apresenta-se como uma bolsa bem delimitada na área infectada.


2. Adenite – Inflamação dos gânglios linfáticos.


3. Adiposo – de natureza gordurosa.


4. Aerofagia – deglutição voluntária ou involuntária de ar que penetra no estômago e se acumula.


5. Afagia – impossibilidade de deglutir.


6. Afasia – impossibilidade de falar ou entender a palavra falada em decorrência de disfunção dos centros cerebrais.


7. Afebril – que está sem febre.


8. Afonia – perda da voz.


9. Alérgeno – substância capaz de provocar alergia.


10. Alergia – reação de hipersensibilidade adquirida do organismo a uma determinada substância (ex: pelos, pólen, leite, medicamentos...). Os sinais mais freqüentes são: urticária, coriza, asma.


11. Álgico – relativo à dor.


12. Alopecia – perda de cabelos ou pelos ocasionada por diversas doenças. Pode ser total ou parcial, prematura ou senil.


13. Amenorréia – ausência anormal do fluxo menstrual.


14. Analgésico – que suprime a dor.


15. Anasarca – edema generalizado.


16. Anastomose – comunicação natural ou cirúrgica entre dois condutos.


17. Anisocoria – desigualdade de diâmetro das pupilas.


18. Anosmia – diminuição ou perda completa do olfato, pode ser transitória ou permanente.


19. Anóxia – falta de oxigênio nos tecidos.


20. Anúria – ausência da eliminação urinaria.


21. Apatia – falta de energia, estado de indiferença.


22. Apático – indiferente, sem reações afetivas.


23. Apnéia – parada dos movimentos respiratórios.


24. Assepsia – ausência completa de germes patogênicos.


25. Asséptico – estéril, sem contaminação.


26. Astenia – fadiga, enfraquecimento, falta de vitalidade, perda de energia em conseqüência de um estado de fraqueza geral.


27. Ataxia – incoordenação motora (ex: mal de Parkinson)


28. Atonia – falta de tônus muscular.


29. Autoclave – aparelho esterilizador com base no vapor d’água sob pressão, a 120ºC de temperatura.


30. Balanite – inflamação da glande.


31. Balanopostite – inflamação da glande e do prepúcio.


32. Banho de assento – Semicúpio. Imersão da bacia e dos quadris.


33. Blefarite – inflamação das pálpebras.


34. Bradicardia – diminuição dos batimentos cardíacos.


35. Bradipnéia – movimento respiratório abaixo do normal.


36. Caquexia – desnutrição adiantada, emagrecimento severo.


37. Cefaléia – dor de cabeça.


38. Ceratite – inflamação da córnea.


39. Cianose – cor azulada da pele por falta de oxigênio no sangue.


40. Claudicar – o mesmo que mancar.


41. Colúria – presença de bilirrubina ou bílis na urina.


42. Conjuntiva – membrana que recobre a parte externa do globo ocular e parte interna da pálpebra.


43. Conjuntivite – inflamação da conjuntiva.


44. Constipação – retenção de fezes no intestino por um tempo demasiadamente longo.


45. Corpo estranho – qualquer material encontrado no corpo que não deveria estar.


46. Debridamento – limpeza mecânica de uma ferida infectada com remoção de tecidos desvitalizados e secreção.


47. Desinfecção – destruição de microorganismo patogênico.


48. Diplopia – visão dupla.


49. Disfagia – dificuldade de deglutir.


50. Dislalia – comprometimento da fala, dificuldade na pronúncia das palavras.


51. Dismenorréia – menstruação difícil e dolorosa.


52. Dispareunia – dor na relação sexual.


53. Dispnéia – dificuldade respiratória.


54. Dispnéico – aquele que apresenta dispnéia.


55. Disúria – micção difícil e dolorosa.


56. Diurese – eliminação de urina.


57. Êmese – ato de vomitar.


58. Emético – substância que induz o vômito.


59. Enterorragia – hemorragia intestinal, eliminação de sangue nas fezes.


60. Enurese – incontinência urinaria noturna.


61. Epigástrio – porção média e superior do abdômen.


62. Epigastralgia – dor no epigastro.


63. Epistaxe – hemorragia nasal


64. Equimose – mancha escura ou azulada em decorrência do extravasamento de sangue no tecido subcutâneo.


65. Eritema – vermelhidão na pele que desaparece à compressão do local.


66. Eructação – eliminação de gases estomacais pela boca, na linguagem popular o mesmo que arrotar.


67. Escotomas – pontos luminosos no campo visual que ocorre na hipertensão arterial.


68. Esmegma – secreção caseosa que se acumula em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios.


69. Esputo – escarro; material expectorado; pode ser mucoso, purulento, hemorrágico, espumoso.


70. Estase – estagnação de um líquido anteriormente circulante.


71. Esteatorréia - evacuação de fezes descoradas, contendo muita gordura.


72. Estenose – estreitamento congênito ou adquirido de uma estrutura tubular (ex: estenose de esôfago).


73. Estéril – asséptico, livre de qualquer micróbio.


74. Esterilização – operação pela qual uma substância ou um objeto passa a não conter nenhum micróbio.


75. Estomatite – inflamação da mucosa oral.


76. Etilismo – vício do uso de bebidas alcoólicas, intoxicação crônica pelo álcool etílico.


77. Eupnéia – respiração normal, sem dificuldade.


78. Evacuação – eliminação de fezes.


79. Exantema – deflorência cutânea, qualquer erupção cutânea.


80. Expectoração – expulsão de catarro das vias respiratórias.


81. Exsudato – líquido orgânico, rico em proteínas, de natureza inflamatória, formado pela passagem do soro através das paredesvasculares dos tecidos.


82. Febrícula – febre pouco elevada e passageira.


83. Fenestrado - com aberturas ou janelas.


84. Fétido – que exala um odor desagradável.


85. Filiforme – em forma de fio; diz-se de um pulso fraco, fino.


86. Flato – ar ou gases do intestino.


87. Flatulência – acúmulo de gases nos intestinos, provocando uma distensão e eliminação dos gases pelo ânus.


88. Flebite – inflamação de uma veia.


89. Flebotomia – incisão de uma veia, venosecção.


90. Fllictema ou flictena – elevação da epiderme com forma irregular, preenchida por líquido; bolha.


91. Friável – que se rompe ou se quebra facilmente.


92. Galactagogo – que estimula a secreção de leite.


93. Gengivite – inflamação da gengiva.


94. Glicosúria – presença de açúcar na urina.


95. Glossite – inflamação da língua.


96. Halitose – mau hálito.


97. Hematêmese – vômito com sangue.


98. Hematoma – coleção de sangue em tecido traumatizado.


99. Hematúria – presença de sangue na urina.


100. Hemiparesia – perda da sensibilidade em um lado do corpo.


101. Hemiplegia – paralisia de metade do corpo.


102. Hemoptise – hemorragia de origem pulmonar, expectoração com sangue.


103. Hemostasia – processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.


104. Hemotórax – coleção de sangue, na cavidade pleural.


105. Hepatoesplenomegalia – aumento do volume do fígado e do baço.


106. Hialino – cristalino, transparente.


107. Hígio – saudável.


108. Hiperemese – vômitos excessivos ou incoercíveis.


109. Hiperemia – coloração avermelhada da pela causada por congestão sanguinea.


110. Hiperglicemia – excesso de glicose no sangue.


111. Hipertermia – elevação da temperatura corporal.


112. Hipo-osmia – diminuição do olfato.


113. Hipotensão – diminuição anormal da pressão arterial.


114. Hipotonia – tonicidade muscular diminuída.


115. Hipóxia – diminuição de oxigênio no sangue.


116. Hordéolo – inflamação de uma glândula sebácea da pálpebra, (terçol).


117. Icterícia – coloração amarelada da pele e mucosas devido ao aumento da quantidade de bilirrubina no sangue.


118. Ictérico – com icterícia, relativo à icterícia


119. Inapetência – falta de apetite, anorexia.


120. Incontinência – perda de controle vesical ou intestinal.


121. Indolor – sem dor.


122. Ingesta – conjunto de alimentos e/ou líquidos ingeridos.


123. Isquemia – diminuição ou interrupção da circulação sanguínea a um tecido ou órgão.


124. Jejum – estado de privação de alimento sólido ou líquido durante um tempo determinado.


125. Lacerar – o mesmo que rasgar, dilacerar.


126. Lipotímia – estado de mal-estar caracterizado por fraqueza muscular , transpiração e distúrbios visuais, podendo haver ou não perda dos sentidos


127. Meato – orifício de um canal (ex. meato uretral)


128. Melena – fezes com sangue, em forma de borra de café. É o sangue que vem do estômago ou duodeno e sofreu transformaçõesquímicas.


129. Menarca – primeira menstruação.


130. Mento – saliência que se localiza abaixo do lábio inferior (queixo).


131. Metrorragia – hemorragia uterina fora do período menstrual.


132. Mialgia – dor muscular.


133. Miíase – presença de larvas de moscas no organismo.


134. Micção – expulsão de urina da bexiga, ato de urinar.


135. Miose – contração da pupila.


136. Mucosa – membrana que reveste as cavidades do organismo (ex. boca, olhos, estômago, pulmões).


137. Náusea – vontade de vomitar seguida ou não de vômito.


138. Necrose – processo de morte dos tecidos de uma região do corpo por falta de nutrientes e/ou oxigênio.


139. Nictúria – micção freqüente á noite.


140. Nistagmo – sucessão de movimentos involuntários rítmicos e conjugados dos globos oculares.


141. Obesidade – excesso de tecido adiposo, aumento de peso superior a 25% do peso normal.


142. Obnubilação – estado de apatia e torpor, apresentando turvação e lentidão no pensamento.


143. Obstipação – constipação rebelde, prisão de ventre.


144. Oligúria – diminuição da quantidade de urina eliminada em 24 horas.


145. Ortopnéia – acentuada falta de ar em decúbito dorsal.


146. Otalgia – dor de ouvido.


147. Paraplegia – paralisia dos membros inferiores, que compromete parcialmente o tronco.


148. Paresia – paralisia ligeira ou incompleta que se manifesta como diminuição da força muscular.


149. Parestesia – alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais. (ex. picadas, formigamentos).


150. Paroníquia – inflamação ao redor da unha.


151. Peristaltismo – movimentos de contração (de cima para baixo) do tubo digestivo.


152. Petéquias – pequenas hemorragias puntiformes.


153. Pirose – azia, fermentação ácida com sensação de calor no estômago.


154. Piúria – presença de pus na urina.


155. Polidipsia – sede excessiva.


156. Poliúria – aumento da quantidade de urina.


157. Precordial – relativo á área torácica que corresponde ao coração.


158. Priaprismo – ereção prolongada, dolorosa, não associada com estimulação sexual.


159. Profilático – que previne, que evita.


160. Proteinúria – presença de proteína na urina.


161. Prurido – coceira.


162. Ptose – queda ou posicionamento anormalmente baixo de uma estrutura ou órgão (ex. ptose palpebral).


163. Pus – líquido de cor turva, espesso formado na infecção. É composto de leucócitos, monócitos, células mortas e microorganismos.


164. Pústula – vesícula cheia de pus.


165. Queilose – afecção dos lábios e dos ângulos da boca.


166. Quelóide – excesso de tecido conjuntivo na cicatriz.


167. Recidiva – recaída, reaparecimento da doença após remissão bem-sucedida.


168. Refluxo – movimento do conteúdo líquido de um conduto orgânico em sentido contrario ao do movimento normal (ex. relfuxogastroesofágico)


169. Regurgitação – volta de comia do estômago á boca.


170. Retenção urinária – incapacidade de eliminar a urina.


171. Rinorréia – coriza, descarga mucosa pelo nariz.


172. Sialorréia – salivação excessiva.


173. Sialosquiese – salivação deficiente


174. Taquipnéia – aumento da freqüência dos movimentos respiratórios.


175. Tenesmo – esforço doloroso (e involuntário) para evacuar sem eliminação de fezes.


176. Timpanismo – distensão por gases.


177. Urina residual – urina que permanece na bexiga após a micção. Mede-se mediante cateterismo.


178. Vasoconstrição – contração dos vasos com estreitamento de seu canal ou luz.


179. Vasodilatação – dilatação dos vasos sanguíneos.


180. Vesícula – pequena bolha contendo líquido.


Bibliografia
Dicionário de Termos Médicos , Enfermagem e de Radiologia - 4ª Ed. 2010 - Guimaraes, Deocleciano Torrier